Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 445
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 61: e23140, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533819

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Inflammatory bowel diseases (IBD) have rising incidence and prevalence rates globally. In IBD, there are scarce stu­dies comparing differences between patients according to socioeconomic status. Our aim was to comparatively evaluate hospitalizations, use of biologics and rates of surgery in patients with IBD between public and private healthcare systems. Methods: Single-center retrospective cohort study in patients with IBD from a tertiary referral unit from Latin America, between 2015 and 2021. CD and UC patients were classified into two subgroups: public and private systems. Demographic characteristics, hospitalizations, need for surgery and biologics were compared. Results: A total of 500 patients were included, 322 with CD and 178 with UC. CD-related hospitalizations were frequently observed in both healthcare systems (76.28% in private and 67.46% in public). More than half of the patients had been submitted to one or more CD-related abdominal surgery, with no significant difference between the subgroups. Although there was no difference in the rates of use of biological therapy in CD subgroups, infliximab was more used in the public setting (57.69% vs 43.97%). There was no difference in UC-related hospitalizations between the subgroups (public 30.69% and private 37.66%) as well as the rates of colectomy (public: 16.83%, private: 19.48%). Biologics were prescribed almost twice as often in private as compared to public (45.45 vs 22.77%). Conclusion: There were no differences in the rates of hospitalization and abdominal surgery between the systems. In patients with UC, there was greater use of biological therapy in the private healthcare setting.


RESUMO Contexto: As doenças inflamatórias intestinais (DII) têm taxas crescentes de incidência e prevalência em todo o mundo. Na DII, são escassos os estudos comparando as diferenças entre os pacientes de acordo com o nível socioeconômico. Objetivo: Nosso objetivo foi avaliar comparativamente as hospitalizações, o uso de biológicos e as taxas de cirurgia em pacientes com DII entre os sistemas público e privado de saúde. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo unicêntrico em pacientes com DII de uma unidade terciária de referência da América Latina, entre 2015 e 2021. Os pacientes com DC (doença de Crohn) e retocolite ulcerativa foram classificados em dois subgrupos: sistema público e privado. Características demográficas, hospitalizações, necessidade de cirurgia e biológicos foram comparadas. Resultados: Foram inclusos 500 pacientes, sendo 322 com DC e 178 com retocolite ulcerativa. Internações por DC foram frequentes em ambos os sistemas de saúde (76,28% na rede privada e 67,46% na rede pública). Mais da metade dos pacientes havia sido submetida a uma ou mais cirurgias abdominais relacionadas à DC, sem diferença significativa entre os subgrupos. Embora não tenha havido diferença nas taxas de uso de terapia biológica nos subgrupos de DC, o infliximabe foi mais utilizado no ambiente público (57,69% vs 43,97%). Não houve diferença nas internações relacionadas a retocolite ulcerativa entre os subgrupos (público 30,69% e privado 37,66%) e nas taxas de colectomia (público: 16,83%, privado: 19,48%). Os biológicos foram prescritos quase duas vezes mais no privado do que no público (45,45 vs 22,77%). Conclusão: Não houve diferença nas taxas de internação hospitalar e de cirurgia abdominal entre os sistemas. Nos pacientes com retocolite ulcerativa, houve maior utilização da terapia biológica no setor privado de saúde.

2.
Interface (Botucatu, Online) ; 28: e230343, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534635

ABSTRACT

Alunas negras do curso de Medicina são minoria e enfrentam diversos obstáculos durante a formação por serem mulheres negras. Objetivou-se sintetizar o conhecimento produzido em estudos empíricos sobre a discriminação racial e de gênero que sofrem estudantes de Medicina negras no curso. Realizamos uma revisão integrativa nas bases de dados do PubMed e BVS. Foram analisados em profundidade cinquenta estudos classificados em três categorias temáticas: I- O preconceito racial sistêmico-estrutural e estruturante; II- O racismo como um dos fatores da iniquidade na educação médica; e III- O racismo genderizado vivenciado pelas estudantes negras. Concluiu-se que, nas escolas médicas, um espaço social com baixa diversidade étnica/racial e atravessado pelo racismo estrutural, as estudantes negras são discriminadas pela intersecção das dinâmicas de raça, gênero e classe social.


Las alumnas negras del curso de medicina son minoría y enfrentan diversos obstáculos durante la formación por ser mujeres negras. El objetivo fue sintetizar el conocimiento producido en estudios empíricos sobre la discriminación racial y de género que sufren estudiantes de medicina negras en el curso. Realizamos una revisión integradora de las bases de datos del PubMed y BVS. Se analizaron en profundidad cincuenta estudios clasificados en tres categorías temáticas: 1- El prejuicio racial sistémico-estructural y estructurador. 2- El racismo como uno de los factores de la inequidad en la Educación Médica. 3- El racismo de género vivido por las estudiantes negras. Se concluyó que, en las escuelas médicas, un espacio social con baja diversidad étnica/racial, atravesado por el racismo estructural, las estudiantes negras son discriminadas por la intersección de las dinámicas de raza, género y clase social.


Black female medical students are a minority and face various obstacles during their training because they are black women. The study aimed to synthesize the knowledge produced in empirical studies on the racial and gender discrimination suffered by black female medical students. We carried out an integrative review using the PubMed and VHL databases. Fifty studies were analyzed in depth and classified into three thematic categories: 1- Systemic-structural and structuring racial prejudice. 2- Racism as one of the factors of inequity in medical education. 3- Genderized racism experienced by black students. It was concluded that in medical schools, a social space with low ethnic/racial diversity and crossed by structural racism, female black students are negatively discriminated by the intersection of race, gender and social class dynamics.

3.
Epidemiol. serv. saúde ; 33: e2023154, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528592

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the prevalence and factors associated with poor self-rated health according to respondents' sex in Manaus, Brazil. Methods: This was a cross-sectional population-based study with adults in Manaus in 2019. Adjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated using Poisson regression following a hierarchical model. Results: Poor self-rated health occurred in 35.2% (95%CI 33.3;37.2) of the 2,321 participants and was higher in females (PR = 1.27; 95%CI 1.13;1.43). In the general population, among both sexes, poor self-rated health was higher among the oldest, those with moderate and severe food insecurity and with chronic diseases (p-value < 0.05). Among females, poor health was also higher among the evangelical and those with mild food insecurity. Among males, self-rated health was also poorer among the retired and those with education below elementary level (p-value < 0.001). Conclusion: The female sex had the poorest health rating, influenced by morbidity and access to food.


Resumen Objetivo: Analizar la prevalencia y los factores asociados a la mala autoevaluación de salud según sexo en Manaus, Brasil. Métodos: Se trata de un estudio poblacional transversal con adultos residentes en Manaus en 2019. Las razones de prevalencia ajustadas (RP) y los intervalos de confianza del 95% (IC95%) se calcularon mediante regresión jerárquica de Poisson. Resultados: Autoevaluación mala de salud ocurrió en 35,2% (IC95% 33,3;37,2) de los 2.321 participantes y fue mayor en el sexo femenino (RP = 1,27; IC95%1,13;1,43). En la población general, femenina y masculina, la mala autoevaluación de salud fue mayor entre ancianos, con inseguridad alimentaria moderada y grave y con enfermedades crónicas (p-valor < 0,05). En el sexo femenino, la mala salud fue mayor en evangélicas y con inseguridad alimentaria leve. En el sexo masculino, jubilados y con educación inferior al nivel básico también tuvieron una peor autoevaluación (p-valor < 0,001). Conclusión: Personas de sexo femenino tuvieron una peor valoración de salud, influenciada por la morbilidad y el acceso a la alimentación.


Resumo Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados à autoavaliação de saúde ruim segundo o sexo em Manaus. Métodos: Trata-se de estudo transversal de base populacional com adultos residentes em Manaus em 2019. Razões de prevalências (RP) ajustadas e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculadas por regressão de Poisson hierarquizada. Resultados: Saúde autoavaliada como ruim ocorreu em 35,2% (IC95% 33,3;37,2) dos 2.321 participantes e foi maior no sexo feminino (RP = 1,27; IC95% 1,13;1,43). Na população geral, em ambos os sexos, saúde autoavaliada como ruim foi maior entre os mais velhos, com insegurança alimentar moderada e grave e com presença de doenças crônicas (p-valor < 0,05). No sexo feminino, saúde ruim foi maior em evangélicas e com insegurança alimentar leve. No masculino, aposentados e com nível de ensino inferior ao fundamental também apresentaram pior autoavaliação (p-valor < 0,001). Conclusão: Pessoas do sexo feminino apresentaram pior avaliação de saúde, influenciada por morbidade e acesso a alimentação.

4.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536598

ABSTRACT

Introduction: Income inequality is often tolerated and justified, but when it brings about disparities in other domains of life (e.g., health or education), it may be seen with different eyes. In this research, we aimed to explore concerns regarding economic inequality in health, education, and income, and its relationship to supporting collective actions to reduce inequality. Method: We used survey data (N = 20,204, 18 countries) from the Latinobarometer 2020. We conducted descriptive analyses, latent class analyses, and analyses of multilevel linear regression to test our hypothesis. Results: We found that people were more concerned about health access and education opportunities than income inequality. We also identified two classes of people: one class concerned about education and health and the other unconcerned about inequality in any domain. In addition, results showed that all concerns and class membership predicted greater support of collective actions to reduce inequality. Conclusions: These preliminary findings suggest that concerns about education and health disparities may serve to increase awareness of overall inequality and mobilise the public.


Introducción: La desigualdad de ingresos a menudo se tolera y justifica, pero cuando esta conlleva desigualdades en otros ámbitos de la vida (e.g., salud o educación), puede que se vea con ojos diferentes. En este artículo tratamos de explorar la preocupación por la desigualdad económica en salud, educación e ingresos, así como su relación con el apoyo a acciones colectivas para reducir la desigualdad. Método: Usamos datos secundarios (N = 20 204, 18 países) del Latinobarómetro 2020. Llevamos a cabo análisis descriptivos, análisis de clases latentes y análisis de regresión multinivel. Resultados: Encontramos que la gente estaba más preocupada por el acceso a la salud y las oportunidades en educación que por la desigualdad en el ingreso. También identificamos dos perfiles de personas: unas preocupadas por la educación y la salud, y otras poco preocupadas por la desigualdad en ninguno de los ámbitos. Además, los resultados mostraron que todas las preocupaciones y los distintos perfiles predecían un mayor apoyo a las acciones colectivas para reducir la desigualdad. Conclusiones: Estos hallazgos preliminares sugieren que la preocupación por las desigualdades en salud y educación podrían servir para aumentar la conciencia sobre la desigualdad general y movilizar al público.

5.
Psicol. rev ; 32(2): 395-417, 31/12/2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1552335

ABSTRACT

Partindo da problemática sobre as desigualdades raciais presentes na educação superior no contexto brasileiro, o presente artigo tem como objetivo investigar as percepções de estudantes universitários acerca do tema. Para tanto, propôs--se uma pesquisa de caráter qualitativo com estudantes de cursos de graduação de instituições públicas e privadas de diferentes áreas de conhecimento e regiões do país. Os participantes responderam, além do questionário sociodemográfico, a questões sobre desigualdades raciais no ambiente universitário. Ao abordar a questão racial, os resultados da pesquisa corroboram a literatura, que aponta dificuldades específicas em relação à vivência do racismo no âmbito educa-cional. Desse modo, esta pesquisa contribui para compreensão do fenômeno e levantamento de dados sobre as percepções desse público. (AU)


Starting from the issue of racial inequalities in higher education in the Brazilian context, this article aims to investigate the perceptions of university students on the subject. To achieve this, a qualitative research was proposed with students from undergraduate courses in public and private institutions from different fields of knowledge and regions of the country. In addition to the sociodemographic questionnaire, participants answered questions about racial inequalities in the university environment. Addressing the racial issue, the research results corroborate the literature, indicating specific difficulties related to experiencing racism in the educational sphere. Thus, this research contributes to the understanding of the phenomenon and the collection of data on the perceptions of this audience. (AU)


A partir de la cuestión de la desigualdad racial en la educación superior en el contexto brasileño, este artículo tuvo como objetivo investigar las percep-ciones de los estudiantes universitarios sobre el tema. Para ello, se planteó una investigación cualitativa con estudiantes de instituciones públicas y privadas de diferentes áreas del conocimiento y regiones del país. Los participantes respondieron, además del cuestionario sociodemográfico, preguntas sobre desi-gualdades raciales en el ámbito universitario. Al abordar la cuestión racial, los resultados de la investigación corroboran la literatura, que apunta dificultades específicas con relación a la vivencia del racismo en el ámbito educativo. Por lo tanto, esta investigación contribuye a comprender el fenómeno y recopilar datos sobre las percepciones de este público. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Universities , Racism , Perception , Students/psychology , Surveys and Questionnaires , Qualitative Research
6.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1536563

ABSTRACT

(analítico) El artículo se estructura a partir de dos preguntas: ¿qué aspectos de la vida cotidiana de las y los jóvenes de clases populares afectó la pandemia de covid-19? ¿De qué modos las desigualdades condicionaron tales afectaciones? El problema fue abordado cualitativamente a partir de estrategias metodológicas adaptadas a los tiempos de pandemia, cuyo objeto fue posibilitar la colaboración de las juventudes durante el proceso investigativo. Se realizaron 28 entrevistas en profundidad a jóvenes de clases populares de 16 a 19 años y a sus docentes, situados en la ciudad de Villa María (Argentina). Como hallazgo central se presenta un mapeo de afectaciones que las y los jóvenes identificaron como centrales durante el tiempo de covid-19: relación con la escuela; relación con el trabajo; sociabilidad, participación y afectividad; angustias e incertidumbres.


(analytical) The article is structured around two questions: what aspects of daily life for young people from the underclass were affected by the COVID-19 pandemic? In what ways did inequalities condition these effects? The problem was qualitatively addressed using methodological strategies that were adapted to pandemic conditions. The objective of these strategies was to facilitate the collaboration of young people during the research process. A total of 28 indepth interviews were conducted with young people from the underclass aged between 16 and 19 and their teachers in the city of Villa María (Argentina). The main finding of the study was to identify that the COVID-19 pandemic affected the daily lives of young people in the following areas: relationship with school; relationship with work; socializing, participation and personal relationships; and anxieties and uncertainties.


(analítico) O artigo está estruturado em torno de duas questões: que aspectos do cotidiano dos jovens de classe popular a pandemia da Covid-19 afetou? De que maneira as desigualdades condicionavam tais afetações? A problemática foi abordada qualitativamente com base em estratégias metodológicas adaptadas aos tempos de pandemia, cujo propósito foi possibilitar a colaboração dos jovens durante o processo investigativo. Foram realizadas 28 entrevistas em profundidade com jovens de classe popular entre 16 e 19 anos e seus professores, localizados na cidade de Villa María (Argentina). Como achado central, apresenta-se um mapeamento das afetações que os jovens identificaram como centrais durante a época da Covid-19: relação com a escola; relação ao trabalho; sociabilidade, participação e afetividade; ansiedades e incertezas.


Subject(s)
Adolescent
7.
Investig. desar ; 31(1)jun. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534735

ABSTRACT

Este artículo profundiza en el conocimiento de las mujeres habitantes de la calle de las cinco ciudades más densas del país, teniendo como telón de fondo las relaciones patriarcales de desigualdad que permean los diferentes momentos de la habitanza de la calle empezando por la decisión de salir a vivir en esta. Con la información disponible de los censos de habitantes de la calle de 2017 y 2019 realizados por el Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE) en Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla y Bucaramanga, indaga las diversas formas femeninas de habitar la calle y las condiciones en que esta se lleva a cabo. Apunta básicamente a eliminar la masculinización de la habitanza de la calle, visibilizando la presencia de mujeres diversas en ciclos de vida y con vivencias expulsoras antes y de hábitos de subsistencia y manutención durante su permanencia en la calle.


This article delves into the knowledge of women living on the streets of the five densest cities in the country, taking as a background the patriarchal relations of inequality that permeate the different moments of street life starting with the decision to go out to live in this. With the information available from the censuses of street dwellers of 2017 and 2019 carried out by DANE in Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla and Bucaramanga, it investigates the various female ways of inhabiting the street and the conditions in which it is carried out. It basically aims to eliminate the masculinization of street living, making visible the presence of diverse women in life cycles and with expeller experiences before and of subsistence and maintenance habits during their stay on the street.

8.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 56(1)abr. 2023. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1442327

ABSTRACT

Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial, crônica e progressiva, que afeta parcelas consideráveis da população mundial e brasileira. Estudos mostram que sociedades e ambientes com maiores níveis de racismo estrutural podem desencadear maiores níveis de prevalência de obesidade nas suas populações marginalizadas. Assim, a maior vulnerabilidade das populações de etnia preta no Brasil, decorrentes do racismo estrutural e institucional instaurado, leva a maiores índices de sobrepeso e obesidade ocasionadas pela incapacidade de tais populações garantirem a segurança alimentar. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da prevalência do sobrepeso e obesidade nas populações da etnia branca e preta no Brasil, avaliando hábitos alimentares com potencial de promover a obesidade. Além disso, buscou-se relacionar o agravamento do IMC populacional no Brasil com a etnia e o racismo estrutural presente na sociedade brasileira. Método: Trata-se de um estudo descritivo de cunho transversal. Foram selecionadas 12 questões padronizadas do inquérito VIGITEL realizados nos anos de 2011 a 2020. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, e para comparação entre os grupos étnicos aplicou-se o teste T de Student. Resultados: Os resultados, de modo geral, evidenciam que indivíduos da etnia preta apresentam maior grau de IMC (Kg/m2) em comparação à etnia branca. Os dados de IMC entre as capitais brasileiras demonstram que tanto em 2011, quanto em 2020, as médias do índice avaliado foram maiores entre a população de etnia preta, apresentando 26,03 Kg/m2 e 27,07 Kg/m2 respectivamente, enquanto os indivíduos declarados brancos tiveram médias de 25,7 Kg/m2 e 26,45 Kg/m2 nos mesmos anos. O IMC médio nos anos de 2011 a 2020, de 25,99 Kg/m2para a etnia branca, e de 26,50 Kg/m2 para a etnia preta indicam sobrepeso no âmbito nacional. Ademais, o consumo médio de verduras e legumes foi inferior entre a etnia preta, a qual manifestou uma frequência alimentar maior no consumo de refrigerante ou suco artificial do que a etnia branca, apresentando, de um modo geral, uma alimentação de menor qualidade. Conclusão: O IMC médio e a prevalência de sobrepeso estão aumentando nas populações das capitais do Brasil, sendo tal aumento mais acentuado nas populações da etnia preta. Também se observou que as populações da etnia preta possuem uma alimentação de menor qualidade, quando comparado à alimentação da população de etnia branca (AU).


Introduction: Obesity is a multifactorial, chronic, and progressive disease that affects considerable portions of the world and Brazilian populations. Studies show that societies and environments with higher levels of structural racism can trigger higher levels of obesity prevalence in their marginalized populations. Thus, the greater vulnerability of populations of black ethnicity in Brazil, resulting from the structural and institutional racism established, leads to higher rates of overweight and obesity caused by the inability of such populations to guarantee food security. Objective: This study aimed to analyze the evolution of the prevalence of overweight and obesity in white and black populations in Brazil, evaluating eating habits with the potential to promote obesity. In addition, we aimed to relate the worsening of the populational BMI in Brazil with ethnicity and structural racism present in Brazilian society. Method: This investigation is a descriptive cross-sectional study. Twelve standardized questions from the VIGITEL survey were selected from 2011 to 2020. Data were analyzed using descriptive statistics, and Student's T-test was applied to compare ethnic groups. Results: The results, in general, show that individuals of the black ethnic group have a higher degree of BMI (Kg/m2) compared to the white ethnic group. BMI (Kg/m2) data for Brazilian capitals show that both in 2011 and 2020, the averages of the evaluated index were higher among the black population, presenting 26.03 Kg/m2 and 27.07 Kg/m2, respectively, while individuals declared white had averages of 25.7 Kg/m2 and 26.45 Kg/m2 in the same years. The average BMI in 2011 to 2020, of 25.99 Kg/m2 for the white ethnicity, and of 26.50 Kg/m2 for the black ethnicity, indicates overweight at the national level. In addition, the average consumption of vegetables was lower among black people, which showed a higher food frequency in the consumption of soft drinks or artificial juice than the white people, presenting, in general, a lower quality diet. Conclusion: The average BMI and the prevalence of overweight are increasing in the populations of the capitals of Brazil, being this increase more accentuated in the populations of black ethnicity. It was also observed that the populations of black ethnicity have a lower quality in their diet compared to the diet of the white population (AU).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Brazil , Ethnicity , Body Mass Index , Prevalence , Feeding Behavior , Racism , Obesity/epidemiology
9.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1442322

ABSTRACT

Introdução: A sífilis congênita mantém-se como problema de saúde no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, com números para esse agravo acima da média do país. Essa doença é um marcador para a avaliação da qualidade da assistência à saúde materno-infantil, por poder ser evitada a partir de medidas como diagnóstico precoce e tratamento da gestante. Objetivos: Este estudo transversal descreveu o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita (SC) no município do Rio de Janeiro, nos anos de 2016 a 2020, no que se refere a dados sociodemográficos maternos, do pré-natal e da evolução do quadro, assim como as taxas de incidência totais e segundo esses fatores. Adicionalmente, foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e infantil. Também se avaliou o grau de completude das variáveis da ficha de SC. Métodos: Foram incluídos todos os casos notificados de sífilis congênita na cidade durante o período estudado, a partir dos registros do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Foram utilizados o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) como base de dados para os cálculos das taxas de incidência e de mortalidade. Resultados: Entre 2016 e 2020, a cidade do Rio de Janeiro apresentou elevadas taxas de sífilis congênita, chegando a uma incidência de 18,6/1000 nascidos vivos em 2020, com mais de 90% de casos de SC recente. A maioria ocorreu em mulheres em situação de vulnerabilidade social ­ pretas, adolescentes, com baixa escolaridade e sem acesso à assistência pré-natal. Destaca-se ainda o baixo grau de completude de algumas variáveis e a divergência encontrada entre os dados de mortalidade do SIM e do SINAN, ambos fatores que prejudicam o adequado conhecimento do agravo. Conclusão: Conclui-se que, apesar dos avanços, muito ainda precisa ser realizado para o controle da sífilis congênita no município do Rio de Janeiro (AU).


Introduction: Congenital syphilis remains an important national health issue, especially in Rio de Janeiro, which presents numbers above the country's rate for this offense. This disease is a marker for the assessment of the quality of care delivered to mothers and children since it can be avoided through early diagnosis and treatment during pregnancy. Objective: This cross-sectional study described the epidemiological profile of congenital syphilis cases in the city of Rio de Janeiro, in 2016-2020, according to maternal sociodemographic data, prenatal care, and cases' evolution. Furthermore, incidence rates for these factors and the fetal and infant mortality rates were calculated. The completeness of the records was also assessed. Methods: We included all notified cases of congenital syphilis in the city during 2016-2020 using SINAN records. SINASC and SIM were also used as databases for the incidence rates and the mortality rates calculation. Results: During this period, the city of Rio de Janeiro exhibited high rates of this disease, with 18,6 cases/1000 live births in 2020 and more than 90% cases of early congenital syphilis. The highest rates were related to social vulnerability ­ black and teenage women with low levels of education and no access to prenatal care. It is important to highlight the low level of completeness for some variables and the divergence found between the mortality data from SIM and SINAN, both factors that jeopardize adequate knowledge of the disease. Conclusion: Therefore, despite some advances, a lot must be done to achieve control of congenital syphilis in the city of Rio de Janeiro (AU).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Prenatal Care , Socioeconomic Factors , Syphilis, Congenital/epidemiology , Health Profile , Mortality , Health Information Systems
10.
Article | IMSEAR | ID: sea-221387

ABSTRACT

Life in the 21 Century has changed, developed albeit rather slowly evolved to a higher dimension with the advancement of technology and education. However, one thing that has been dragged from the medieval ages into this new era is the status of women in the society. Women in the new eon are still ill-treated, and it is not astonishing at all. However, when a deep study of the subject is made in history, we understand that it is surprisingly a newer concept. In the ancient India, somewhere around the Vedic period, women were respected and valued highly in the society. A woman could fight wars, take part in philosophical discussions, join in festivals along with men, or even remain unmarried if she desired so. So, how and why did such concepts of inequality and discrimination arose in the past are interesting studies which are yet less-known to people. Later on, around the eleventh century, women lost these perks, and consequently their status in the society due to some social, political and economic changes. The rise in evil customs and traditions like female feticide, dowry deaths, sexual assault, rape enslaved women to the boundaries of their houses. Women were mentally threatened and emotionally handcuffed from being active participants of discussions, hence their role in the society became passive in nature. The process of reawakening of the human conscience begun in the 19th Century. Reformers like Raja Ram Mohan Roy and Swami Dayanand threw light on the need of eliminating all forms of gender discrimination and biasedness. The logic behind this activation of mind was simple- without women, life on the planet wouldn't have sustained. A woman is the source of creation, she bears a child and hence the progeny maintains the continuum of life. For the species to survive, both the genders were to be conserved equally. Hence, the society started acknowledging this perspective of mind, though with a steadier pace this time. This change wasn't easy to accept for most of the people who now considered men to be on the cliff, i.e. above and higher than a woman's st position. This paper displays the status of women and her empowerment in the 21 Century in all aspects of life due to the rise in education.

11.
Rev. cuba. salud pública ; 49(1)mar. 2023.
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1441854

ABSTRACT

Introducción: Los adultos mayores tienen problemas de salud propios y condiciones socioeconómicas que les afectan directamente. La identificación de dichos determinantes permite realizar adecuadas intervenciones. Objetivo: Estimar las desigualdades socioeconómicas y la salud de los adultos mayores en Perú. Métodos: Se realizó un estudio observacional, utilizando como fuente secundaria la Encuesta Demografía y de Salud Familiar 2014 y 2019. Resultados: La muestra de adultos mayores durante los años 2014 y 2019 fue de 4703 y 6112, respectivamente. La mayoría estaba entre los 60 a 70 años de edad (representando el 57 por ciento el año 2014 y el 57,2 por ciento el año 2019), tenían educación primaria (45,9 por ciento y 40,4 por ciento), sin nivel educativo (18,1 por ciento y 13,8 por ciento, estado civil casado (52,4 por ciento 45,2 por ciento), área de residencia urbana (71,3 por ciento y 77,5 por ciento), pertenecían al quintil extremadamente pobre y pobre (38,8 por ciento y 38,1 por ciento) y tenían algún seguro de salud (75 por ciento y 83,1 por ciento). Para los años 2014 y 2019 la proporción de adultos mayores con hipertensión arterial fue de 39,1 por ciento y 37,7 por ciento, con diabetes mellitus 8,2 por ciento y 11,3 por ciento y con obesidad (Índice de Masa Corporal- IMC > = 30) 13,2 por ciento y 15 por ciento, respectivamente. Entre los adultos mayores encuestados con diabetes mellitus se presentó un incremento de la población urbana en el año 2019 con diferencia significativa (p < 0,05) con respecto al año 2014. Conclusiones: La equidad y las desigualdades son determinantes para que existan poblaciones más vulnerables que otras a nivel social, económico y de salud, principalmente en los adultos mayores(AU)


Introduction: Older adults have their own health problems and socio-economic conditions that affect them directly. The identification of these determinants allows for appropriate interventions. Objective: To estimate socioeconomic inequalities and the health of older adults in Peru. Methods: An observational study was conducted, using the 2014 and 2019 Demographic and Family Health Survey as a secondary source. Results: The sample of older adults during the years 2014 and 2019 was 4703 and 6112, respectively. The majority were between 60 and 70 years of age (representing 57percent in 2014 and 57.2percent in 2019), had primary education (45.9percent and 40.4percent), no education (18.1percent and 13.8percent), married as marital status (52.4percent and 45.2percent), urban area of residence (71.3percent and 77.5percent), belonged to the extremely poor and poor quintile (38.8percent and 38.1percent) and had some health insurance (75percent and 83.1percent). For the years 2014 and 2019, the proportion of older adults with hypertension was 39.1percent and 37.7percentith diabetes mellitus 8.2percent and 11.3percentnd with obesity (Body Mass Index- BMI >=30) 13.2percent and 15percent, respectively. Among the older adults surveyed with diabetes mellitus, there was an increase in the urban population in 2019 with a significant difference (p < 0.05) compared to 2014. Conclusions: Equity and inequalities are determinants for the existence of populations that are more vulnerable than others at the social, economic and health levels, especially in older adults(AU)


Subject(s)
Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Socioeconomic Factors , Health Equity , Peru , Observational Study
12.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 28: 1-9, mar. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1551615

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi verificar modificações na prevalência de atividade física (AF) e desigual-dades em idosos acompanhados antes e após o período de distanciamento social causado pela CO-VID-19. Trata-se de estudo prospectivo conduzido na zona urbana da cidade de Pelotas-Rio Grande do Sul, onde idosos foram acompanhados no ano de 2019/20 e 2021/22. A prevalência de AF foi avaliada através do IPAQ nos domínios do lazer e deslocamento avaliados de forma conjunta. Foram classificados como ativos fisicamente aqueles que realizavam ≥ 150 min/sem. As covariáveis/estra-tificadores avaliadas foram sexo, idade, cor da pele, classe econômica, escolaridade e morbidades. As desigualdades simples foram avaliadas através das diferenças e das razões da prevalência de AF e as desigualdades complexas através do índice de desigualdade (SII) e o índice de concentração (CIX). Os resultados indicaram que houve redução da prevalência de AF de 2019/20 para 2021/22 e que essas modificações ocorreram em todos os grupos populacionais, variando em termos de magnitude de declínio. O SII mostrou aumento da desigualdade entre os mais pobres em comparação aos mais ricos e redução da desigualdade em relação à idade, escolaridade e morbidades. Concluiu-se que a redução da AF ocorreu em todos os grupos populacionais. Em termos de desigualdades, houve aumento em termos de classe econômica e, nos casos de redução da desigualdade, tal mudança foi em virtude da diminuição de AF entre as categorias que eram mais ativas, sendo necessário políticas de saúde para resgatar níveis adequados de AF na população estudada


This study aimed to verify the modification in the physical activity prevalence (PA) and possible inequalities in older individuals monitored before and after social distancing due to COVID-19. This is a prospective study conducted in the urban area of Pelotas-Rio Grande do Sul, where the elderly was followed up in 2019/20 and 2021/22. The prevalence of PA was assessed using the IPAQ in the domain of leisure time and commuting evaluated together. Older people who performed ≥150 min/week were classified as physically active. The covariates/stratifiers assessed were sex, age, skin color, economic class, schooling, and morbidity. Simple inequalities were assessed through differences and ratios for the prevalence of PA and complex ine-qualities through the inequality index (SII) and the concentration index (CIX). The results indicated that there was a reduction in the prevalence of PA among the participants from 2019/20 to 2021/22 and that these changes occurred regardless of population characteristics. The SII showed an increase in PA inequality among the poorest compared to the richest individuals and a reduction in inequalities about age, education, and morbidities. It is concluded that the reduction in PA occurred similarly regardless of the covariates/stratifiers evaluated, that there was an increase in inequality in PA among the less economically favored, and that the reduction in inequality occurred especially from the reduction in PA, requiring health policies to rescue adequate levels of PA in the studied population

13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 909-920, Mar. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421201

ABSTRACT

Abstract The behaviors related to caloric balance during pregnancy can lead to short- and long-term repercussion over the life course. This study aimed to identify patterns of energy balance-related behavior (EBRB) and its association with food insecurity (FI) in pregnant women. Cross-sectional, with pregnant women undergoing prenatal care in public health units in Colombo, Brazil, in 2018/2019. EBRB patterns were identified by factor analysis, and the scores were compared according to FI levels (mild and moderate/severe (M/S) through quantile regression. Four EBRB patterns were identified among 535 pregnant women: Factor 1- household/caregiving activities, exercise/sport, and physical inactivity; Factor 2 - fruits and vegetables; Factor 3 - paid work and commuting; Factor 4 - soda and sweetened beverage, sweets, and goodies. After adjusted analyses, women with mild FI presented higher scores for Factor 1 and lower scores for Factor 3. Higher scores for Factor 4 (p25) were observed among women with mild FI in simultaneous quantile regression. M/S FI was associated with lower scores for Factor 3 (p75). Mixed patterns with factors negatively and positively associated with energy balance were identified among pregnant women with FI.


Resumo Os comportamentos relacionados ao balanço de energia corporal (CRBEC) durante a gestação podem estar associados às repercussões de curto e longo prazo. Este estudo objetivou identificar os padrões de CRBEC e sua associação com a insegurança alimentar (IA) em gestantes. Estudo transversal com mulheres em acompanhamento pré-natal em unidades públicas de saúde de Colombo (PR), Brasil em 2018/2019. Padrões de CRBEC foram identificados por análise fatorial e os escores foram comparados de acordo com os níveis de IA (IA leve, IA moderada/grave (M/G) por meio de regressão quantílica. Quatro padrões de CRBEC foram identificados entre 535 gestantes: Fator 1- atividades domésticas/cuidados, exercícios/esporte e inatividade física; Fator 2- frutas e vegetais; Fator 3 - trabalho remunerado e deslocamento; Fator 4 - refrigerantes e bebidas açucaradas, doces e guloseimas. Após análise ajustada as mulheres com IA leve apresentaram maiores escores para o Fator 1 e menores escores para o Fator 3. Maiores escores foram observados entre as mulheres com IA leve no Fator 4 (p25) na regressão quantílica simultânea. IA M/G foi associada a escores mais baixos para o Fator 3 (p75). Padrões mistos com fatores negativa e positivamente associados ao balanço de energia foram identificados entre as gestantes com IA.

14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(2): 397-404, fev. 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421155

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi verificar a tendência de desigualdade na realização de mamografia de acordo com a posse de plano de saúde e escolaridade a partir de dados do período de 2011 a 2020 do VIGITEL. Estudo de base populacional com dados provenientes do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) entre 2011 e 2020. Desfecho: exame de mamografia nos últimos dois anos em mulheres de 50 a 69 anos. A magnitude das desigualdades do desfecho em relação às exposições (plano de saúde e escolaridade) foi estimada por meio de dois índices: slope index of inequality (SII) e concentration index (CIX). A prevalência de cobertura da realização de mamografia (2011-2020) passou de 74,4% para 78,0%, com tendência estável. As prevalências de quem possuía plano de saúde foram 85,7% e 86,4%, e de quem não possuía, 63,4% e 71,2%, com tendência crescente. De acordo com a escolaridade, em mulheres com 0-8 anos de estudo a prevalência passou de 68,2% para 72,6%; 9-11 anos, de 80,4% para 80,0% (tendência decrescente); 12 anos ou mais, de 88,0% para 86,6% (tendência decrescente). Quanto aos índices de desigualdade absoluta (SII) e relativa (CIX) da escolaridade e plano de saúde, mostram que há uma diminuição na desigualdade nos últimos dez anos.


Abstract The objective was to verify the trend of inequality in the realization of mammography exam according to the possession of health insurance plan and schooling from data from the period 2011 to 2020 of VIGITEL. Population-based study with data from the Surveillance System of Risk and Protection Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) between 2011 and 2020. Outcome: mammography exam in the last 2 years in women aged 50 to 69 years. The magnitude of inequalities of outcome in relation to exposures (health insurance plan and education) was estimated using two indices: inequality slope index (SII) and concentration index (CIX). The prevalence of mammography exam (2011-2020) increased from 74,4% to 78,0%, with a stable trend. The prevalence of those with health insurance plan were 85,7% and 86,4%, and without 63.4% and 71.2%, with an increasing trend. According to education, women with 0-8 years of schooling the prevalence increased from 68,2% to 72,6%, 9-11 years from 80,4% to 80,0% (decreasing trend), 12 years or more 88,0% to 86,6% (decreasing trend). As for the absolute (SII) and relative (CIX) inequality indices of schooling and health insurance plan show that there is a decrease in inequality over the last 10 years.

15.
REME rev. min. enferm ; 27: 1517, jan.-2023. Tab., Fig.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1523734

ABSTRACT

Objetivo: sintetizar as evidências científicas sobre a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e seus fatores de risco (FR) na população beneficiária do Programa Bolsa Família (PBF). Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca por publicações de 2004 a 2020 foi feita nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Indice Bibliográico Español en Ciencias de la Salud (IBECS), via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); Medline, via Pubmed, SCOPUS (via Portal CAPES); e Scientific Electronic Library Online - SciELO. Resultados: foram selecionados 23 artigos, os quais foram agrupados em três categorias: 1) Prevalência dos fatores de risco para DCNT em mulheres beneficiárias do PBF: as mulheres beneficiárias apresentaram piores desfechos no consumo de tabaco, menor prática de atividade física, maior prevalência de diabetes, hipertensão e obesidade; 2) Estado nutricional e insegurança alimentar em crianças, adolescentes e famílias beneficiárias do PBF: os estudos apontaram para uma elevada prevalência de obesidade e coexistência de déficit estatural em crianças beneficiárias; e 3) Consumo alimentar de beneficiários do PBF: foi identificado um padrão não saudável de alimentação. Conclusão: usuários do PBF apresentam elevadas prevalências de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e pior padrão alimentar. Esses dados reforçam a importância de o PBF estar sendo direcionado às populações mais vulneráveis, visando mitigar as imensas desigualdades sociais. No entanto, é necessário avançar em outras políticas públicas de proteção social que impactem os determinantes sociais e melhorem a qualidade de vida de extensa camada da população brasileira.(AU)


occurrence and their risk factors (RF) in the Bolsa Família Program (BFP) beneficiary population. Methods: this is an integrative literature review whose search for publications from 2004 to 2020 was carried out in the following databases: Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Indice Bibliográico Español en Ciencias de la Salud (IBECS), via the Virtual Health Library (VHL); Medline, via Pubmed, Scopus (via Portal CAPES); and Scientific Electronic Library Online - SciELO. Results: 23 articles were selected and grouped into three categories: 1) Prevalence of risk factors for NCDs in BFP beneficiary women: beneficiary women had worse outcomes in tobacco consumption, lower physical activity, higher prevalence of diabetes, hypertension, and obesity; 2) Nutritional status and food insecurity in BFP beneficiary children, adolescents and families: the studies pointed to a high prevalence of obesity and coexistence of height deficit in beneficiary children; and 3) Food consumption of BFP beneficiaries: an unhealthy eating pattern was identified. Conclusion: BFP users have a high prevalence of risk factors for chronic non-communicable diseases and worse dietary patterns. These data reinforce the importance of the BFP being directed to the most vulnerable populations, aiming to mitigate the immense social inequalities. However, it is necessary to advance other public policies of social protection that impact the social determinants and improve the life quality of a large part of the Brazilian population.(AU)


Objetivo: sintetizar evidencias científicas sobre la ocurrencia de enfermedades crónicas no transmisibles (ECNT) y sus factores de riesgo (FR) en la población beneficiaria del Programa Bolsa Familia (PBF). Método: se trata de una revisión bibliográfica integradora, cuya búsqueda de publicaciones entre 2004 y 2020 fue realizada en las bases de datos Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud (LILACS) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) a través de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), Medline a través del Pubmed, Scopus (vía Portal CAPES) y Scientific Electronic Library Online - SciELO...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Socioeconomic Factors , Nutrition for Vulnerable Groups , Risk Factors , Feeding Behavior , Social Determinants of Health , Noncommunicable Diseases/prevention & control , Access to Healthy Foods , Quality of Life , Nutritional Status
16.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1510694

ABSTRACT

A iniquidade racial é a desigualdade em oportunidades e condições de vida que acontece em decorrência da etnia de uma pessoa. Indivíduos pretos, pardos e indígenas são modelos de povos que resistem aos desafios subsequentes dos processos históricos de segregação. Objetivo: Verificar a influência dos aspectos raciais na prática de violência obstétrica na atenção ao parto e nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em uma maternidade pública na cidade de Goiânia, Goiás. Resultados: Pode-se determinar um cuidado menos satisfatórios para as mulheres negras quando comparado com as brancas para a maioria dos indicadores avaliados neste estudo. Mulheres pretas e pardas têm maior chance de sofrerem manobra de Kristeller, amniotomia precoce, privação alimentar no trabalho de parto, clampeamento imediato do cordão umbilical e menor chance de contato pele a pele e de ser ofertado métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Conclusão: O fator raça/cor influencia no tratamento em que as mulheres recebem dentro do estabelecimento de saúde.


Racial inequity is inequality in opportunities and living conditions that occurs as a result of a person's ethnicity. Black, brown and indigenous individuals are models of peoples who resist the subsequent challenges of historical processes of segregation. Objective: To verify the influence of racial aspects in the practice of obstetric violence in labor and birth care. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with prospective data collection, carried out in a public maternity hospital in the city of Goiânia, Goiás. Results: Less satisfactory care can be determined for black women when compared to white women for most of the indicators evaluated in this study. Black and brown women are more likely to undergo the Kristeller maneuver, early amniotomy, food deprivation during labor, immediate clamping of the umbilical cord and less chance of skin-to-skin contact and being offered non-pharmacological methods for pain relief. Conclusion: The race/color factor alone influences the treatment that women receive within the health establishment.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Racism , Ethnic Inequality , Obstetric Violence , Brazil/ethnology , Labor, Obstetric , Cross-Sectional Studies , Social Determinants of Health , Umbilical Cord Clamping , Hospitals, Maternity
17.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536242

ABSTRACT

Aunque el cumplimiento de los Objetivos de Desarrollo del Milenio tuvo un balance positivo, con promedios nacionales que en general mejoraron, las desigualdades dentro de los países aumentaron. La agenda de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) busca promover avances en términos de equidad territorial, por esto la incorporación del espacio geográfico en su monitoreo a escalas subnacionales ofrece ventajas importantes. Este artículo tuvo como objetivo describir el Sistema de Monitoreo Territorial a los ODS3 (MOT-ODS3), una herramienta digital diseñada para incrementar la disponibilidad de información a nivel municipal sobre las desigualdades e inequidades territoriales relacionadas con la salud y el bienestar en Colombia. Para demostrar su funcionalidad se describen los componentes del Sistema, indicadores, mapas, gráficos y métricas de desigualdad utilizados, así como también los perfiles de país y departamento, diseñados para reportar los resultados del monitoreo. Como ejemplo práctico de la utilización del Sistema se analizan los indicadores de Colombia entre 2015 y 2017. Según el monitoreo, Colombia mostró mejoras en la salud y el bienestar de la población; sin embargo, se apreciaron diferencias notables intermunicipales en casi todos los indicadores y brechas territoriales en la mortalidad entre municipios ricos y pobres y entre la zona rural y la urbana. Puede decirse que el MOT-ODS3 incrementó la disponibilidad de información para estimular y apoyar el avance del país hacia el logro de los Objetivos de Desarrollo Sostenible.


Although compliance with the Millennium Development Goals had a positive balance, with national averages that generally improved, inequalities within countries increased. The Sustainable Development Goals (SDGs) agenda seeks to promote progress in terms of territorial equity, which is why the incorporation of geographic space in its monitoring at subnational scales offers important advantages. This article aimed to describe the Territorial Monitoring System for the SDGs3 (MOT-ODS3), a digital tool designed to increase the availability of information at the municipal level on territorial inequalities and inequities related to health and well-being in Colombia. To demonstrate its functionality, the components of the System, indicators, maps, graphs and inequality metrics used are described, as well as the country and departmental profiles designed to report monitoring results. As a practical example of the use of the System, the indicators for Colombia between 2015 and 2017 are analyzed. According to the monitoring, Colombia showed improvements in the health and well-being of the population; however, notable inter-municipal differences were seen in almost all indicators and territorial gaps in mortality between rich and poor municipalities and between rural and urban areas. It can be said that the MOT-ODS3 increased the availability of information to stimulate and support the country's progress towards the achievement of the Sustainable Development Goals.

18.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536260

ABSTRACT

Este artículo aborda las contribuciones de la Teoría Crítica como una forma específica de investigar y promover la formación en alfabetización informacional crítica. Se presentan algunas implicaciones cuando se transpone el modelo de la Teoría Crítica al estudio de los procesos informacionales y en particular se acota el significado que esta teoría puede tener en el desarrollo de la alfabetización informacional crítica. Desde el punto de vista metodológico, se parte de las contribuciones de Horkheimer y otros autores de esta línea de pensamiento, para mostrar, desde diversas perspectivas, por qué la alfabetización informacional crítica debe ser considerada por los profesionales de la Ciencia de la Información. Se defiende la necesidad de adquirir una competencia informacional crítica que se oponga a la actitud positivista o cientificista y reconozca las contradicciones inherentes a su propio objeto. El análisis del caso de la violencia obstétrica, ejemplo de la nula o deficiente alfabetización informacional crítica, muestra cómo la amplia y compleja actuación del racismo institucional y cultural, su forma de organización y desarrollo, a través de estructuras, prácticas, normas, procesos y políticas institucionales, genera comportamientos interpersonales y, de manera sutil, naturaliza las desigualdades producidas en el cuidado de las parturientas. Como medida de prevención se propone la formación en alfabetización informacional crítica de todos los colectivos profesionales que atienden a las puérperas, tarea que deberían asumir los profesionales de la Ciencia de la Información, además de extender su área de docencia e investigación a las de especialización médica como la Obstetricia.


This article addresses the contributions of Critical Theory as a specific way to investigate and promote training in critical information literacy. Some implications are presented when the Critical Theory model is transposed to the study of information processes and, in particular, the meaning that this theory can have in the development of critical information literacy is delimited. From the methodological point of view, it is based on the contributions of Horkheimer and other authors of this line of thought, to show, from different perspectives, why critical information literacy should be considered by Information Science professionals. The need to acquire critical informational competence is defended to oppose the positivist or scientific attitude and recognizes the contradictions inherent to its own object. The analysis of the case of obstetric violence, an example of null or deficient critical information literacy, shows how the broad and complex performance of institutional and cultural racism, its form of organization and development, through structures, practices, norms, processes and institutional policies, generates interpersonal behaviors and, in a subtle way, naturalizes the inequalities produced in the care of parturients. As a preventive measure, the training in critical information literacy of all professional groups that care for puerperal women is proposed, a task that Information Science professionals should assume, in addition to extending their area of teaching and research to those of medical specialization. like obstetrics.

19.
Acta ortop. bras ; 31(spe2): e265272, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439145

ABSTRACT

ABSTRACT Objective The ceramic-on-metal (CoM) bearing has the theoretical advantages over ceramic-on-ceramic (CoC) and metal-on-metal bearings. This study aimed to analyze factors affecting the metal ion release of CoM bearings and compare clinical performance with CoC bearings. Methods The 147 patients were divided into 96 patients in group 1 (CoM group) and 51 patients in group 2 (CoC group). Additionally, within group1, 48 patients and 30 patients were sub-categorized into group 1-A with leg length discrepancy (LLD) less than 1cm and group 1-B greater than 1 cm. The level of serum metal ions, functional scores and plain radiographs were obtained for the analysis. Results The level of cobalt (Co) 2-years after surgery and chromium (Cr) 1-year after surgery showed significantly higher in the group1 than the group2. LLD indicated statistically significant positive correlation between serum metal ion levels among CoM bearing THAs. In comparison of the average metal ions level changes, group 1-B showed higher level of metal ion than group 1-A. Conclusion In patients underwent THA with CoM bearings, large LLD have a higher risk of complications associated to metal ions. Therefore, it is critical to reduce the LLD to 1 cm or less in using CoM bearing. Level of Evidence III; Case Control Study.


RESUMO Objetivo Uma superfície metalocerâmica (CoM) apresenta vantagens teóricas sobre as superfícies cerâmica-cerâmica (CoC) e metal-metal. Este estudo teve como objetivo analisar os fatores que afetam a liberação de íons metálicos das superfícies CoM e comparar o desempenho clínico com as superfícies CoC. Métodos Os 147 pacientes foram divididos em 96 pacientes no grupo 1 (grupo CoM) e 51 pacientes no grupo 2 (grupo CoC). No grupo 1, 48 pacientes foram subcategorizados em grupo 1-A, com discrepância de comprimento das pernas (LLD) menor que 1 cm; e 30 pacientes no grupo1-B maior que 1 cm. O nível de íons metálicos séricos, escores funcionais e radiografias foram obtidas para a análise. Resultados Os níveis de cobalto (Co) 2 anos após a cirurgia e de cromo (Cr), após o primeiro ano da cirurgia mostraram-se significativamente mais altos no grupo 1 do que no grupo 2. A LLD indicou correlação positiva estatisticamente significativa entre os níveis de íons do soro metálico entre os portadores de THA de CoM. Em comparação com as alterações médias dos níveis de íons metálicos, o grupo 1-B revelou um nível de íons metálicos mais alto do que o grupo 1-A. Conclusão Em pacientes submetidos a THA com superfícies CoM e elevada LLD têm um maior risco de complicações associadas a íons metálicos. Sendo fundamental reduzir LLD para 1 cm ou menos no uso de superfícies CoM. Nível de Evidência III; Estudo de Controle de Caso.

20.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439307

ABSTRACT

Introducción : El avance hacia la eliminación de la tuberculosis en Cuba, depende de la justicia social para las personas afectadas y sus familiares, barrio por barrio, área de salud por área de salud y municipio por municipio. Para potenciar las dimensiones de su determinación social será necesario un modelo de eliminación local asentado en su enfoque general. Objetivo : Describir un modelo general con enfoque sistémico de la determinación social en salud, aplicado a la tuberculosis. Métodos : Se realizó un estudio cualitativo basado en una revisión documental de artículos sobre la determinación social, con diseño de un modelo explicativo, simple para su comprensión, con componentes estructurales, intermedios e individuales para ser adaptado en el tema de la tuberculosis. Resultados : El modelo planteado tiene como entrada la voluntad política, dependiente del poder establecido que determina las políticas públicas, interactuando con las dimensiones intermedias como aspectos centrales y con las dimensiones individuales de carácter sociodemográficas, socioculturales y socioeconómicas. Estas a su vez retroalimentan e influyen nuevamente en la Voluntad política y las Políticas públicas, cerrando el ciclo sistémico. Además, se incluye el control interactivo del sistema. Conclusiones : Además de los modelos planteados en la literatura nacional revisada, abundar en su enfoque sistémico contribuye a facilitar la comprensión del monitoreo de la Determinación social de la tuberculosis por parte del personal encargado de dar sostenibilidad del control hacia la eliminación.


Introduction : Progress towards the tuberculosis elimination in Cuba depends on social justice for the people affected and their families, neighborhood by neighborhood, health area by health area and municipality by municipality. To enhance the dimensions of its social determination, a local elimination model based on its general approach will be necessary. Objective: To describe a general model with a systemic approach to Social determination in health, applied to tuberculosis. Methods : A qualitative study based on a documentary review of articles on social determination was carried out, with the design of an explanatory model, simple for its understanding, with structural, intermediate and individual components to be adapted to the topic of tuberculosis. Results : The proposed model has as input the political will, dependent on the established power that determines public policies, interacting with the intermediate dimensions as central aspects and with the individual dimensions of a sociodemographic, sociocultural and socioeconomic nature. These, in turn, feedback and once again influence the political will and Public policies, closing the systemic cycle. In addition, interactive control of the system is included. Conclusions : In addition to the models proposed in the national literature reviewed, abounding in its systemic approach contributes to facilitate the understanding of the monitoring of the Social determination in health in tuberculosis by the personnel in charge of providing sustainability of control towards elimination.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL